Valdete sempre teve problemas para definir seu sobrenome: Honório, Oliveira, Tavares... mas nunca teve dificuldade em saber e determinar quem era e quem se tornaria.
Uma menina geniosa e esbelta, chamada de Berro Grosso que enfrenta, a seu modo, às perdas e mudanças desde muito pequena, muitas vezes brigando pelos seus direitos, mesmo que seja passar a manteiga no próprio pão e que não leva desaforo pra casa, não aceita ser submissa e que tomas suas próprias decisões.
Uma esposa que aprende que todas as suas escolhas têm consequências e as enfrenta sonhando com uma vida melhor e lutando para alcançar seus objetivos.
Uma mulher que mesmo em meio à privação e dificuldades encontra motivos para ser grata e fé inabalável para continuar sonhando, lutando, caindo e levantando até o fim.
Apenas Valdete narra cinco décadas da vida de uma mulher comum: forte, corajosa e determinada a ser protagonista da própria história.
Um relato que encontra eco na vida de milhares de mulheres que se apaixonam, que lutam pelo que acreditam e que criam seus filhos sozinhas, com coragem e dignidade.
Uma mulher que ousa desafiar todos os preconceitos da sociedade pau- lista de sua época para ir além de seu papel de dona de casa, esposa e mãe de três filhos.
Valdete não é uma artista famosa, nem nunca foi uma grande esportista e também não se tornou uma megaempresária. Ela quer ser apenas ela mesma e conquistar com luta, força e ousadia a sua maturidade e acima de tudo, ser feliz.
Existem milhares de mulheres como Valdete que nunca foram ricas ou famosas, mas que sabem que os sonhos podem até serem adiados, mas nunca esquecidos. Esse livro também é um pouco da voz dessas mulheres.
